Um livro que respira a aura de mistério em torno da única ilha do arquipélago com nome de mulher e a mais desconhecida. A falta de conhecimento sobre a história da ilha, e seus habitantes, quase que sugere um espaço vazio. As notícias sobre Santa Luzia contemplam-na exclusivamente como reserva natural protegida e santuário de espécies endémicas. Este livro rompe este silêncio e constrói uma estrada rumo a Santa Luzia – cada facto narrado é uma pedra, que revela factos históricos sobre habitantes da ilha, documentos sobre sua pertença, estatuto e exploração, além de uma lista de expedições de exploradores e naturalistas, que fizeram inventários da fauna e flora das ilhas. No romance, "a ilha feminina, indomável”, “a ilha dos grandes silêncios”, impõe-se, dominante, sobre as personagens que a procuram.
(Matilde Dias, jornalista e produtora cultural)

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Uma obra diferente, inédita, um estilo de escrita inovador.
Sónia Jardim é autora de uma escrita que vai beber à memória, à investigação do passado e ao amor por Cabo Verde, que considera ser sua mátria. Escreve de forma diferente, criando estilos de escrita completamente inovadores, conseguindo transmitir sentimentos que fazem com que todos os leitores sintam as entrelinhas até então não desvendadas. Os seus livros, e marcadamente o estilo de escrita, são muito diferentes dos livros a que estamos habituados.
(Pedro Esperança, jornalista)

 

É um livro (estava quase a dizer que “são dois livros”) denso, apaixonante, intrigante, que, entre muitos outros sentimentos, desperta em nós, ou reforça, a vontade de melhor conhecer este arquipélago tão convictamente apresentado como mágico.

A sua leitura tem de ser feita de modo muito cuidado e atento, sobretudo na sua primeira parte, dada a densidade da informação ali contida, a evolução constante das personagens principais, a frequente transição entre presente e passado – e, também, alguma projeção de alguns personagens no futuro.

O tema principal é, se o quisermos assim, a vida e as pessoas, sobretudo aquelas a quem aconteceu que a vida se tornasse, não apenas literalmente, mas também e sobretudo, realmente, uma constante peregrinação.

E, aqui chegados, judeus e cabo-verdianos sabem bem do que tratamos. E, acrescentaria, os portugueses também têm, neste aspeto, uma boa experiência.

(...) Tudo isto originado por uma mescla de contribuições que se perdem na noite dos tempos e que só é possível deslindar juntando a investigação profunda, a análise ritual e absorvendo tanto quanto possível a tradição oral.

O que foi, mais uma vez temos de reconhecer, magistralmente feito neste livro.

(Dr. Eugénio Ramos, professor do Ensino Superior, Diretor Geral do Património do Estado, Secretário de Estado da Defesa Nacional, Administrador da Fidelidade, Vice-Presidente da Direção da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e, atualmente, Consultor da Comissão Executiva da Fidelidade e Presidente Não-Executivo do Conselho de Administração da Garantia – Companhia de Seguros de Cabo Verde)

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Uma obra de consulta, para se ter ao alcance, na mesa de trabalho, para salas e clubes de leitura, para partilha entre pais e filhos e, porque não, para inspirar peças e sketches de teatro. Isto é literatura Viva! O romance é escrito com a delicadeza de uma mulher rendeira e bordadeira. A ilha vazia, qual pano branco, aos poucos é preenchida pelas paixões humanas e a cadência precisa da natureza.
(Matilde Dias, jornalista cultural)

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Um estudo exaustivo sobre a ilha de Santa Luzia, estudo que recua até ao século XVI e abrange as mais variadas e inéditas vertentes, tanto históricas como de património natural e místico. Este livro resultou, simultaneamente, de um estudo sobre a presença judaica em Cabo Verde desde a descoberta do arquipélago, com a História do povo judaico em Cabo Verde e no mundo, desde o século V a.C.
Mistérios que envolvem o arquipélago: o misticismo, a magia, a feitiçaria, superstições, pessoas e locais mágicos, fenómenos sobrenaturais…
(Arte Nascente Editora)